Sexta-feira, 25 de Dezembro de 2009

 

Há praças e locais determinados para o ajuntamento de pombos e de tudo o que isso acarreta, desde os incómodos e sujidades ao agrupamento de pais e crianças espalhando milho pelo chão, com toda a alegria infantil que lhes é tão característica.
Quanto aos pombos, eles fazem o que a sua natureza lhes impele, instintivamente, a fazer.
As pessoas adultas deveriam ter em conta os hábitos que iniciam e as consequências destes no futuro.
Poderiam, talvez, evitar-se gestos negativos de envenenamento e outras atitudes mortíferas quando se cansam de brincadeiras que, primeiro, até foram aceites com algum entusiasmo.
Porém, também é realidade que os pássaros de qualquer espécie, como qualquer animal abandonado a si mesmo, cria hábitos que lhe são convenientes perante as suas necessidades naturais.
O homem, como ser inteligente, deve tentar precaver, também, as suas necessidades e higiene sem atitudes contrárias, mas com equidade.
Pois é sabido que há espaço para todos segundo as regras de desenvolvimento de cada espécie.
Atenção e respeito por todos os seres vivos é útil e deveria ser ensinado aos mais novos em prol da dignidade colectiva.
- Já não tem conta os animais que são abandonados na via pública ou, simplesmente, longe de casa porque cresceram ou porque, de algum modo, passaram a incomodar outrem. É muito triste observar que alguns animais têm melhores instintos que algumas pessoas.
- Todos somos apenas o que podemos ser no presente, mas podemos dirigir o olhar para o futuro…


publicado por eva às 19:47 | link do post | comentar

Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2009

 

Quando olhamos para trás, para a nossa infância, os tempos de escola e as escolas que frequentámos, a nossa família mais próxima, os amigos que fizemos e os que continuam a fazer parte do nosso grupo social, revemos o que já fizemos.
O que já fomos e o que somos hoje são termos de comparação que ora nos constrangem, porque não conseguimos realizar nada que se veja sob um olhar mais atento, ora nos dão um certo orgulho pelo que conseguimos desenvolver.
Podemos observar também o que somos sob essa percepção do que conseguimos realizar e, em virtude disso, o que somos – arrogantes ou humildes, descontentes ou em paz com a vida e connosco…
A introspecção pode facilitar a compreensão de nós próprios e ultrapassar a tendência que temos, geralmente, para julgar mais os outros que a nós.
A extrospecção facilita a compreensão do que fazemos e do que poderíamos fazer por nós e pelos outros que nos rodeiam
Ambas as análises têm o seu valor que, como tudo, pode ser amesquinhado ou ampliado.
Temos tendência a ter em conta mais o momento presente que os alicerces do futuro. Porém, é nesses alicerces que deveríamos esforçar os nossos empreendimentos, desde que estejam relacionados com a realidade.
Não haja fantasias tais que sejam mais os impossíveis que os possíveis ou que conduzam mais directamente à depressão e ao desespero, do que ao esforço bem conseguido e construtivo.
Os sonhos têm asas douradas para a nossa resistência interior, mas temos que ter também a noção que, no presente, ainda são sonhos e, então, lutar para que eles se realizem, sempre que forem úteis a nós e à posteridade.
São os projectos virtuosos os que dão vigor às forças mentais e físicas.


publicado por eva às 23:54 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2009

 

Devemos observar as zonas já delimitadas e identificadas do cérebro humano pelos cientistas.
Por elas podemos observar, também, a importância e a localização das nossas dores de cabeça.
Por elas podemos conjugar, e enaltecer, o equilíbrio da nossa mente – a emocional e a intelectual.
- Será que ainda há quem julgue que o principal é o desenvolvimento intelectual?
- Sem dúvida que em sociedades como estas, em que vivemos e desenvolvemos a nossa personalidade, o intelecto é sobrevalorizado em detrimento de qualquer emoção, ou sentimento, que contrarie os objectivos que tenham sido traçados pelo indivíduo, ou grupo, a que se ligue.
- Ou seja, sobrevivemos em sociedade…
- Bem, o pensamento é livre. Por mais influências que tenha, ou sofra, o indivíduo é um ser independente na sua essência.
- Basta querer?
- Infelizmente as coisas não serão tão fáceis de assim definir. Em última instância, basta querer, mas há toda uma conjuntura a ultrapassar e a revelar. Para conseguir identificar, claramente, as realidades e a complexidade de situações que vivemos, ou temos connosco, é necessário conduzir a nossa melhor personalidade com perícia nos caminhos que se vão encontrando e encruzilhando com o passado.
- Porquê isso?
- Em termos emocionais, há que ter em conta – em boa conta! – as capacidades da nossa consciência ou da nossa lucidez. E, geralmente, para resolver as situações torna-se necessário o recurso de uma força energética que ultrapassa tudo, que sustém todas as relações naturais e cósmicas. Uma energia que é divina em si mesma e que ultrapassa os seres, porque é universal.
- Uma energia que os mais simples têm, que é independente de intelectos desenvolvidos?

- Que as crianças humanas demonstram com facilidade e que se presencia na natureza. Aquela que supera qualquer raciocínio mais conveniente ao próprio, mas que amplia a capacidade intelectual focada para a entreajuda. Aquela que advém das virtudes enaltecidas ao rubro e que as reúnem, como feixes de luz grandiosas, na luz suprema que é a luz do Amor.

 



publicado por eva às 20:05 | link do post | comentar

Terça-feira, 8 de Dezembro de 2009

Dizemos, amiúde, que somos seres pensantes

mas creio que pensamos menos do que antes

já são poucos os momentos de auto reflexão

damos nulo valor a temas mais importantes

embrenhamo-nos em conteúdos irrelevantes

consumimos ideais por interposta imposição

 

Onde estão as características diferenciadoras

que nos reputam como criaturas pensadoras

e nos distinguem dos restantes seres animais

onde ficaram as particularidades reveladoras

talvez retidas na sombra de ideias inibidoras

e de pensar não seremos capazes nunca mais

 


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publicado por manu às 13:33 | link do post | comentar | ver comentários (4)

Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009

 

Dizem que o nosso olhar é, ou pode ser visto, como o reflexo da nossa alma.
E a alma é a nossa consciência, a que vai sempre aprendendo em todas as circunstâncias, passageiras ou rotineiras, irrelevantes ou traumatizantes ou felizes, sem lembrança sequer ou de recordação imemorável.
Enfim, tudo o que vemos, ouvimos, percebemos, deixa uma impressão na memória que a traduz em termos de consciência apagada ou vívida conforme a sua utilidade a cada momento.
Por isso, coisas a que não demos a mínima importância podem vir povoar os nossos sonhos ou surgir na mente aquando algo similar, ou relacionado por qualquer forma, ocupa os nossos pensamentos.
E assim vamos tendo a compreensão da necessidade e utilidade das ideias, pensamentos e elaboração de conceitos, do intelecto, inteligência e raciocínio, da lógica e da intuição, da memória, da consciência inconsciente, subconsciente e activa, da demência, da distracção e da lucidez enquanto estados da mente ou da consciência global, digamos assim.
- Dizendo de outro modo, conforme a nossa capacidade de aprendizagem com tudo o que vivemos, irrelevante ou relevante, vamos instruindo e educando a nossa consciência. Mas isso serve para quê? Para sermos pessoas melhores e a vida será então como um tratamento clínico individual?
- Os níveis que atingimos com a nossa consciência são reflectidos no nosso espírito e assim vai evoluindo o nosso ser a nível cósmico, virtuoso e divino.


publicado por eva às 19:11 | link do post | comentar

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