Habituamo-nos desde pequenos à higiene, tanto em nós como nos outros e nos lugares que passamos a frequentar, ou não, conforme a diferença de limpeza que apresentam.
A higiene faz, pois, parte integrante do nosso dia-a-dia. Por preceitos de higiene limpamos o nosso quarto, a nossa casa, o carro, o equipamento que usamos para os mais diversos trabalhos. As casas de banho, desde os sanitários à banheira, devem, para a maioria de nós, apresentar-se impecáveis, em termos de limpeza.
Tudo isto são hábitos modernos e tem a ver com o progresso da humanidade. No entanto, muitos lugares há em que esses preceitos nem um sonho chegam a ser, porque a ignorância destas necessidades é completa.
E aqui entramos no campo da ignorância – o que é para nós a ignorância?
- É escuridão da mente…
- É a despreocupação e felicidade antes da atrapalhação do conhecimento de algo…
- É…
- Pois é isso tudo, ou seja, é o relaxe e o erro contínuo antes da clareza mental sobre os assuntos – sejam estes de que índole sejam. Temos sempre ignorância desta ou daquela matéria, porque não conseguimos abarcar tudo o que já se conhece em todas as áreas científicas conjugando esses estudos com os afazeres e responsabilidades que vamos assumindo.
- Mas há quem tenha um conhecimento enciclopédico…
- Há, mas nem sempre esse saber é aplicado. Fica, em teoria, armazenado na memória. E portanto, não tem qualidade prática, é um desbobinar contínuo sobre temas variados. Contudo a especialização, em alto grau, sobre determinada área do conhecimento implica, geralmente, a necessidade desse conhecimento para o pôr em prática no trabalho diário.
- Ou seja, o saber não ocupa lugar.
- Não ocupa lugar e sem dúvida que amplia a capacidade mental, dando uma luz e brilho especiais ao intelecto... e ao ser.