Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009
Escondo as emoções por fora, mas não escondo os sentimentos por dentro. Eu, que nasci só, continuo só e morrerei só, nunca fui feliz, e já nem a isso ambiciono, sendo as ambições meras ilusões de desejada felicidade. Se não te dissesse que te queria tu nunca o saberias, e eu nunca teria ambicionado a ser feliz. Mas disse-te, mas ambicionei, e agora no meu peito trago uma negra pedra dura que me pesa na alma como toneladas de solidão. Mas eu apenas ambiciono a não ter ambicões e continuo o meu viver com tal indeferença que já nem tédio sinto, nem tristeza, nada. Um dia, talvez eu tenha filhos, um dia, talvez, enquanto olhamos a mesma lua, eu ambicione que a olhemos juntos...
De
manu a 19 de Novembro de 2009 às 23:33
Mário! Revejo-me na quase totalidade deste teu texto de hoje. Apenas acrescento - ou contraponho - é preferível dizer a alguém que a ambicionamos e ver essa ambição destroçada, do que, nada dizer e viver até ao fim da vida com uma dúvida atroz no peito. Abraço.
De
eva a 20 de Novembro de 2009 às 22:43
Uma coisa é sentirmo-nos sós, outra é estarmos realmente sós. Nunca estamos sós. nem sequer quando achamos que só nos temos a nós. A vida é muito mais do que os nossos cinco sentidos alcançam.
Mario, concordo contigo, mas hoje acrescento que podemos ambicionar aquilo que só envolve a nós mesmos, que só depende de nós mesmo...porque os outros sempre nos impedem de desfazem e para eles eu deixo o resto!
Mario e Manu, não sei se é porque somos do mesmo tempo, da mesma idade, ou qualquer "poder cabalístico", que temos essas mesmas reações e situações atuais em nossas vidas; este texto tem tudo a ver comigo hoje!
Abraços...
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